Na noite desta quarta-feira, a Fiel Torcida do Corinthians viveu um momento de profunda decepção.
Após a eliminação na Copa Libertadores de maneira melancólica, a equipe corinthiana enfrentou o Huracán, da Argentina, na Neo Química Arena, e, para o desgosto de todos, saiu de campo com uma derrota amarga de 2 a 1.
É inaceitável começar a campanha na Copa Sul-Americana dessa maneira.
Os três gols da partida foram marcados no primeiro tempo, em um jogo que começou com o pé esquerdo para o Timão.
O Huracán abriu o placar logo no início, em uma jogada aérea onde a defesa corinthiana falhou miseravelmente, permitindo que Sequeira subisse livre e cabeceasse para marcar. Que vexame! A defesa parecia um queijo suíço, cheia de buracos em momentos cruciais.
Aos 12 minutos, uma luz de esperança surgiu quando Raniele empatou com um cabeceio poderoso, após uma boa jogada de Carrillo.
Mas essa animação rapidamente se transformou em desespero novamente quando Sequeira voltou a marcar, colocando os argentinos em vantagem novamente antes do intervalo. Mais uma vez a defesa falhou.
Terminar a primeira rodada na penúltima colocação do Grupo C é um verdadeiro desrespeito para uma equipe com a história e a grandeza do Corinthians.
Apenas um mísero ponto, enquanto o América de Cali se destaca na tabela após vencer o Racing por 3 a 1. É revoltante!
Nossos desfalques foram significativos: Hugo Souza, Rodrigo Garro e Fabrizio Angileri.
Mas será que isso justifica a falta de atitude em campo? Onde está nossa garra? Onde estão nossos ídolos?
O técnico Ramón Díaz tentou fazer o que pode com o que tinha, escalando Matheus Donelli, Matheuzinho, Félix Torres, Gustavo Henrique e Matheus Bidu na defesa. No entanto, a ausência de nosso poder defensivo foi sentida e muito.
Os primeiros minutos de jogo mostraram um Corinthians tentando manter a posse de bola, mas a fragilidade defensiva ficou evidente logo nos primeiros ataques do Huracán.
Depois do empate, parecia que a equipe poderia reagir, mas a falta de eficiência nas finalizações foi frustrante. Yuri Alberto, que teve algumas oportunidades, não conseguiu converter, deixando a torcida ainda mais angustiada.
O segundo tempo trouxe poucas mudanças, mesmo com as tentativas de Ramón Díaz em mudar o panorama do jogo.
As chances de gols foram escassas, e a impotência foi palpável.
Um gol anulado do Huracán deu uma ligeira esperança, mas a verdade é que o Corinthians não conseguiu fazer valer sua pressão. Um conclusivo chute de Memphis, que quase se transformou em um golaço, foi a melhor chance, mas foi só isso: um quase.
No fim das contas, a insatisfação reina entre os torcedores.
Um resultado que não condiz com a grandeza do clube.
No sábado, 5 de abril, teremos um novo desafio contra o Vasco da Gama (RJ) e esperamos ver uma reação ou será que vamos continuar assistindo a esse mesmo filme triste?
É hora de acordar, Corinthians
Competição: Copa Sul-Americana
Local: Neo Química Arena, São Paulo, SP
Data: 02 de abril de 2025 (quarta-feira)
Horário: 19h00 (de Brasília)
Árbitro: Cristián Garay
Assistentes: José Retamal e Miguel Rocha
Gols: Raniele (Corinthians); Sequeira (duas vezes) (Huracán)
Cartões amarelos: André Carrillo e Raniele (Corinthians)
Público: 40.591 pagantes (público total: 40.759)
Renda: R$ 2.749.262,00
CORINTHIANS: Matheus Donelli; Matheuzinho, Félix Torres (Igor Coronado), Gustavo Henrique (André Ramalho) e Matheus Bidu; André Carrillo (Breno Bidon), Raniele, José Martínez (Giovane) e Romero (Talles Magno); Memphis Depay e Yuri Alberto.
Técnico: Ramón Díaz
HURACÁN: Galíndez; Fuente, Pereyra, Pellegrino e Ibáñez; Pérez; Mazzantti (Urzi), Ojeda, Gil (Goitea) e Alanis (Cabral); Sequeira (Ábila).
Técnico: Frank Kudelka