Neste sábado, o Morumbi foi palco de um duelo marcado pela tensão e a pressão de uma final que se prometia emocionante: São Paulo e Corinthians se enfrentaram pela Supercopa Feminina, mas a partida deixou uma sensação agridoce.
O empate em 0 a 0 no tempo regulamentar não refletiu a expectativa criada, e a decisão por pênaltis apenas amplificou o drama que as Brabas enfrentaram.
No primeiro tempo, o Corinthians, sob a batuta do técnico Lucas Piccinato, parecia desajustado.
A equipe teve mais posse de bola, lutou para transformar essa vantagem em jogadas concretas.
O São Paulo, por outro lado, demonstrava uma velocidade avassaladora pelas laterais, embora sua precisão deixasse a desejar.
Uma bola na trave logo no começo sinalizava que as donas da casa estavam determinadas a fazer história.
Quando o segundo tempo começou, esperança para o Corinthians, mas logo foi acompanhada por um momento angustiante: com uma penalidade marcada a favor do adversário, entretanto, com a defesa de Lelê na penalidade cobrada por Camilinha trouxe alívio, mas também intensificou a pressão sobre as Brabas.
O São Paulo, acreditando na vitória, tentava sufocar os visitantes. Faltas e jogadas truncadas tornaram-se a norma, enquanto o jogo parecia escorregar pelas mãos do Timão.
Ao final, comos para a disputa de penalidades
E ali, cada cobrança trouxe um fardo emocional ainda mais pesado.
A tensão era palpável, cada chute parecia ter o peso de um título. Gabi Zanotti abriu a contagem, mas seguida por uma série de erros e acertos que deixaram a torcida corinthiana com o coração na mão.
Vic Albuquerque, com um lance infeliz, isolou a bola, enquanto o São Paulo, se aproveitando dos vacilos, se viu em vantagem.
A chance de um título histórico se transformou rapidamente em um pesadelo quando Gisela Robledo perdeu na quinta cobrança.
A última batedora do São Paulo, Robinha, acertou o alvo e selou o destino do jogo: o Timão saiu derrotado, e a frustração tomou conta das corinthianas.
Agora resta o Corinthians se preparar para a próxima batalha no Brasileirão Feminino. No dia 24, o Corinthians encara o Real Brasília (DF).
Que o time aprenda com os erros deste sábado e volte mais forte, pois na dor da derrota reside uma oportunidade de renovação e resiliência. É hora de buscar redenção, pois a luta continua.
Ficha técnica
Competição: Supercopa do Brasil de Futebol Feminino
Local: Cícero Pompeu de Toledo, São Paulo, SP
Data: 15 de março de 2025 (sábado)
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Thayslane de Melo Costa
Assistentes: Neuza Ines Back e Daniella Coutinho Pinto
Árbitro de vídeo: Daiane Caroline Muniz
Cartões amarelos: Kaká e Aline (São Paulo); Lelê (Corinthians)
Público: 9.031 torcedores
Renda: R$ 126.412,60
SÃO PAULO: Carlinha; Bruna Calderan, Kaká, Day Silva e Bia Menezes (Carol Gil); Aline, Camilinha (Karla Alves) e Robinha; Dudinha (Késia Senna), Crivelari (Serrana) e Isa (Maressa).
Técnico: Thiago Viana
CORINTHIANS: Lelê; Thaís Regina, Mariza e Thaís Ferreira; Paulinha (Andressa Alves), Yaya (Carol Nogueira), Gabi Zanotti, Duda Sampaio (Gisela Robledo) e Tamires (Juliete); Vic Albuquerque e Ariel Godoi (Letícia Monteiro).
Técnico: Lucas Piccinato